«Mudar» para que tudo continue na mesma?
Pelo que se vai sabendo sobre as intenções do Ministério da Educação em matéria de alterações ao Estatuto do Aluno, a premissa de base parece ser a de não tocar no núcleo fundamental de desresponsabilização do comportamento absentista dos alunos e naquilo que mais trabalho inútil e mais dores de cabeça tem dado aos professores. Como se vê, o «eduquês» e o «pedagogês» continuam a imperar nas cabecinhas ministeriais, sem que a necessária barrela se vislumbre no horizonte.
É verdade que, no caso das alterações ao Estatuto do Aluno, a Assembleia da República não se poderá demitir – como o fez relativamente ao ECD – das suas funções. No entanto, tendo em conta que o tal «eduquês» atravessa as bancadas de quase todos os grupos parlamentares – pois a erva daninha medra mesmo com facilidade -, é de temer que venha aí uma “nova” lei com pouquíssimas novidades, e mesmo essas não necessariamente boas. A ver vamos…
em 01/04/2010 em 00:56
Ricardo e APEDE de uma maneira geral, está na hora de se reforçar o papel dos movimentos independentes que são para mim figuras centrais na educação. Obrigada pelo que têm dado e continuam a dar.
Beijinhos
em 03/04/2010 em 11:07
A questão continua a ser essa – necessário mudar, claro, mas para onde?!…
Desejo a todos os membros da APEDE uma Páscoa muito feliz!
em 04/04/2010 em 00:02
Olá Cristina,
Obrigado pelas tuas palavras. Uma Páscoa Feliz também para ti e para todos os colegas. Temos realmente muito para mudar. É preciso acordar e recuperar aquele brilhozinho no olhar… que é cada vez mais raro nas salas de professores…
Abraço
em 07/04/2010 em 15:34
Ricardo, obrigada.
É mesmo isso – o brilho no olhar que tantas vezes fica esquecido, é fundamental!