Para uma luta transnacional: os primeiros sinais
Em complemento de tudo o que temos dito nos “posts” anteriores, poderíamos acrescentar:
Não será talvez necessário recorrer a formas de luta mais radicais ou extremas – que decorrem da percepção de quem já não vê outras saídas -, se as organizações laborais se mostrarem à altura das exigências do momento actual.
Da Bélgica vem agora um exemplo eloquente:
Entretanto, já foi constituído um Comité Bélgica-França de Solidariedade.
Surgem, pois, os primeiros sinais de que os trabalhadores do espaço europeu – e algumas das suas organizações mais lúcidas – começam a perceber que a eficácia das lutas laborais só se atinge no plano das solidariedades e das alianças transnacionais.
em 27/10/2010 em 22:16
Com o meu voto ele não conta. Vou levar este post para o meu blog.
Abraço.
Safira
em 28/10/2010 em 20:23
Tudo isso é verdade, mas o facto permanece, isto é, a legislação das reformas lá foi aprovada. Assim a forte luta dos trabalhadores, conduzida com uma persistência assinalável, desembocou num fracasso perfeitamente previsível e o que resta é um certo sabor amargo.Pergunto-me se terá valido a pena ? Mesmo com tudo o que sucedeu, penso que sim!.!! O poder viu que não pode impunemente afrontar os trabalhadores e sair incólume. Sarkozy caíu a pique nas sondagens embora tenha ganho a batalha.