Coisas que nos deixam perplexos
Ok, pronto, Carvalho da Silva não disse que aprova o Orçamento. Seria demasiado surreal.
Mas…
… mesmo assim…
é este o discurso de quem se espera que lidere os trabalhadores numa série de combates duríssimos e exigentes contra as medidas do Governo-serventuário-de-Bruxelas-e-dos-banqueiros?
Ao menos este outro “granda” dirigente sindical já nem tem vergonha de defender a aprovação do Orçamento.
Com estes senhores adivinham-se grandiosas jornadas de luta…
em 28/10/2010 em 14:44
Gostava só de denunciar a atitude de C. da Silva quando decide eleger o ministro das finanças como INIMIGO PÚBLICO Nº1, querendo obviamente significar que afinal o sr. Sousa nem sequer é um problema grave, esperançado talvez em algumas migalhas que caiam da mesa. Por outro lado, A. Costa,a segunda figura do PS e presidente da CML entrou em pânico num debate onde se sugeriu uma alteração constitucional limitada para possibilitar a realização de eleições livres das restrições temporais hoje em vigor. Acenou logo com os mais absurdos cenários e com o espantalho da confusão generalizada. Mais palavras para quê? Com elites destas não é por acaso que somos o pior país do mundo em termos de cescimento (só à frente do Haiti que já nem sequer é bem um país)
em 28/10/2010 em 20:34
E os sectários são “os outros”…
Para quem não use palas será fácil perceber que qualquer governo, mesmo este (des)governo, poderia viabilizar um orçamento à esquerda em vez de o fazer à direita. Para isso precisaria de fazer outras opções políticas, começando por não fingir que o orçamento é um instrumento técnico de governação, quando todos sabemos que é um instrumento político.
Quem (re)interpreta as palavras de CS, no sentido do que é feito neste post, apenas revela um pré-conceito que é a causa dos sucessivos (des)governos que temos desde o socialismo na gaveta do padrinho Soares.