Pois, realmente é verdade. Bom senso não existe, mas já não existia há muito. Os hoje avaros e reticentes alemães que criticam os gregos pelo seu regabofe, são os mesmos que esfregaram as mãos quando acordaram com eles a venda de grandes quantidades de armamento, incluindo os sete submarinos que tanta falta faziam à marinha grega. Na altura ninguém falou de bom senso. Tb em Portugal foi o mesmo. Os hoje críticos europeus são os mesmos que se lamberam por terem acordado com as camarilhas lusas o fim das nossas pescas, da nossa agricultura e da produção industrial. Então ninguém falou de bom senso. Claro que estas políticas suicidas têm o mesmo bom senso que possui o memorando troikiano: aquelas condições são totalmente impossíveis de cumprir e conduzem ao drástico agravamento da situação. Por isso mesmo, nenhum partido do arco do poder se atreve a falar disso e menos ainda sobre o que irá fazer depois. Daqui a dois anos, quando os 80 mil se acabarem (ou até antes) e o país estiver muito mais de rastos do está hoje, essas cliques vão fazer o quê??? Vão propor o quê?? Ainda se essa fortuna fosse aplicada no desenvolvimento, na modernização, no apoio às empresas, na formação, na investigação, enfim, na melhoria do país…ainda poderia haver uma réstia de esperança. Assim, trata-se apenas do adiamento do colapso inevitável. Continuaremos a conduzir a alta velocidade em direcção ao abismo.
Zé Manel:
Bem vindo ao clube dos que há muito alertaram para as consequências recessivas do empréstimo que o “pensamento único” considerava inevitável .
A direita avança na Europa, os conservadores americanos esfregam as mãos com a possibilidade do fim do euro e os europeus nada fazem para se unirem e desmascarar o que se passa com a U.E. e o enriquecimento ilícito.
Desejo que a contestação saia à rua e que haja quem continue a explicar, de uma forma simples, como esta que lemos em “A insustentável dívida”. Pena que os meios de comunicação portugueses já estejam controlados pelos grndes grupos económicos e partidos que os servem.
em 26/05/2011 em 09:11
Pois, realmente é verdade. Bom senso não existe, mas já não existia há muito. Os hoje avaros e reticentes alemães que criticam os gregos pelo seu regabofe, são os mesmos que esfregaram as mãos quando acordaram com eles a venda de grandes quantidades de armamento, incluindo os sete submarinos que tanta falta faziam à marinha grega. Na altura ninguém falou de bom senso. Tb em Portugal foi o mesmo. Os hoje críticos europeus são os mesmos que se lamberam por terem acordado com as camarilhas lusas o fim das nossas pescas, da nossa agricultura e da produção industrial. Então ninguém falou de bom senso. Claro que estas políticas suicidas têm o mesmo bom senso que possui o memorando troikiano: aquelas condições são totalmente impossíveis de cumprir e conduzem ao drástico agravamento da situação. Por isso mesmo, nenhum partido do arco do poder se atreve a falar disso e menos ainda sobre o que irá fazer depois. Daqui a dois anos, quando os 80 mil se acabarem (ou até antes) e o país estiver muito mais de rastos do está hoje, essas cliques vão fazer o quê??? Vão propor o quê?? Ainda se essa fortuna fosse aplicada no desenvolvimento, na modernização, no apoio às empresas, na formação, na investigação, enfim, na melhoria do país…ainda poderia haver uma réstia de esperança. Assim, trata-se apenas do adiamento do colapso inevitável. Continuaremos a conduzir a alta velocidade em direcção ao abismo.
em 26/05/2011 em 11:07
Zé Manel:
Bem vindo ao clube dos que há muito alertaram para as consequências recessivas do empréstimo que o “pensamento único” considerava inevitável .
em 28/05/2011 em 18:18
A direita avança na Europa, os conservadores americanos esfregam as mãos com a possibilidade do fim do euro e os europeus nada fazem para se unirem e desmascarar o que se passa com a U.E. e o enriquecimento ilícito.
Desejo que a contestação saia à rua e que haja quem continue a explicar, de uma forma simples, como esta que lemos em “A insustentável dívida”. Pena que os meios de comunicação portugueses já estejam controlados pelos grndes grupos económicos e partidos que os servem.