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Última notícia: PSD e CDS batem o “record” da falta de vergonha

A confirmar-se esta notícia – e não há, infelizmente, razões para que ela não se confirme -, atingimos um novo degrau mais fundo nos esgotos da falta total de vergonha, do troca-tintismo politiqueiro, do oportunismo eleiçoeiro.

E o PCP e o BE, ao apresentarem os seus projectos de lei para a revogação da ADD, terão cumprido um dos seus objectivos: forçarem o Coelho a sair da sua toca de contradições, de zigue-zagues e de absoluta falta de uma velha virtude cada vez mais em desuso: uma coisa chamada «honra».

Nada que nos surpreenda, pois sempre nos inclinámos para a hipótese de que a apresentação das referidas propostas do PC e do BE mais não lograria do que expor – para quem ainda se espanta – a desvergonha dos dois actuais partidos de governo.

Outros colegas blogueiros dizem de sua justiça sobre mais esta injustiça feita aos professores: aqui, aqui e aqui.

13 Respostas para 'Última notícia: PSD e CDS batem o “record” da falta de vergonha'

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  1. […] uma vergonhosa pirueta política; ou ainda vomitando face à desonestidade; e até denunciando a falta total de vergonha, o troca-tintismo politiqueiro, o oportunismo eleiçoeiro, numa “notícia” em que se dá conta da indignação dos outros que se “sentem […]

  2. Meio Vazio said,

    Esta gente nunca prestou! (… e os milagres, pelos vistos, só curam maleitas físicas).

  3. Fernanda said,

    Como li, algures:

    “O que, em nosso entender, não tem grande sentido é estar já a condenar integralmente o homem ainda antes de ele ter tomado decisões de fundo.
    (…) Por ora, somos apenas uns tipos que andam a tentar olhar para as coisas com a lucidez possível.”

    Vamos, pois, ter de esperar mais tempo. Pelas “decisões de fundo.”

    Cumprimentos.

    • Mário Machaqueiro said,

      Já agora, cite o resto. E os outros textos todos que temos escrito. Quando tiver o desenho completo, encontrará uma coisa chamada «bom senso».

  4. Leitor said,

    Mas as decisões de fundo não estão já tomadas?
    Orçamento de Estado do PS, Memorando da Troika, Programa de Governo do PSD/CDS são as “decisões de fundo”.
    O tecnocrata “independente” que está de serviço para as executar não deveria ter direito ao benefício da dúvida de bloggers minimamente esclarecidos.

    • Mário Machaqueiro said,

      José Manuel Vargas (que, pelos vistos, é o seu nome verdadeiro),

      Olhe, vá dizer isso ao seu amigo Mário Nogueira, companheiro de partido e de sindicato. É que ele, pelos vistos, não anda a fazer declarações incendiárias sobre Nuno Crato. Pelo contrário, até tem sido bastante comedido, entre o «de pé atrás» e o moderadamente expectante. Não é isso que faz sentido em relação a um ministro que mal aqueceu o lugar? Ao menos aprenda com o seu camarada!

  5. Fernanda said,

    Colega Mário,

    O desenho está completo (embora fosse melhor ser um desenho aberto).

    Quando se refere a “bom senso” fala desta contradição, e passo a citar:

    “(…)Não é isso que faz sentido em relação a um ministro que mal aqueceu o lugar?”

    “A confirmar-se esta notícia – e não há, infelizmente, razões para que ela não se confirme -, atingimos um novo degrau mais fundo nos esgotos da falta total de vergonha, do troca-tintismo politiqueiro, do oportunismo eleiçoeiro.”

    • Mário Machaqueiro said,

      Agora perdi-me. Onde está a contradição? Num caso, refiro-me a um ministro. Noutro, falo da decisão tomada pelos deputados de dois partidos com assento na Assembleia da República.
      Mas eu já percebi o vosso raciocínio: do facto de o dito ministro integrar um governo formado na base de um acordo entre esses dois partidos infere-se que tudo o que ele faça está minado à partida, e que nada há a esperar do cavalheiro em causa. Mas, nesse caso, expliquem-me por que está Mário Nogueira disposto a encetar nova ronda negocial com o ministro. Se nada vale a pena porque o governo é de direita, neoliberal, etc., então para quê negociar? O melhor é partirmos já para a porrada, não?

      Não?…

      Então?…

  6. Fernanda said,

    Colega Mário M.,

    O ministro de que falamos, tal como qualquer outro ministro, faz parte de um colectivo governativo e tem, por isso, de seguir as políticas definidas.

    Esta é a contradição a que me referi. Ácho incorrecto misturar
    sindicatos e seus dirigentes nesta argumentação.

    Cumprimentos.

    • Mário Machaqueiro said,

      Percebo por que acha incorrecto. É que assim a contradição fica do vosso lado, non é vero?

  7. Fernanda said,

    *Acho

  8. Fernanda said,

    Penso, falo e escrevo enquanto professora e cidadã que tem o direito de reflectir sobre o que se passa no seu país.

    Não entendo o plural “vosso” e “vocês”.

    Postas as coisas a este nível, que foi o meu ponto de partida, não estou esclarecida. Antes estivesse em contradição.

  9. user2itor said,

    Fernanda:
    Também tenho alguma dificuldade em perceber certos esquemas mentais, ou melhor, certas mentes esquemáticas que raciocinam a partir do pressuposto de “nós e os outros”.
    Uma boa análise das consequências desse tipo de preconceitos pode ser lida em:
    https://apede08.wordpress.com/2011/07/25/a-face-medonha-do-%c2%aborgulho-branco%c2%bb/


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