Última notícia: PSD e CDS batem o “record” da falta de vergonha
A confirmar-se esta notícia – e não há, infelizmente, razões para que ela não se confirme -, atingimos um novo degrau mais fundo nos esgotos da falta total de vergonha, do troca-tintismo politiqueiro, do oportunismo eleiçoeiro.
E o PCP e o BE, ao apresentarem os seus projectos de lei para a revogação da ADD, terão cumprido um dos seus objectivos: forçarem o Coelho a sair da sua toca de contradições, de zigue-zagues e de absoluta falta de uma velha virtude cada vez mais em desuso: uma coisa chamada «honra».
Nada que nos surpreenda, pois sempre nos inclinámos para a hipótese de que a apresentação das referidas propostas do PC e do BE mais não lograria do que expor – para quem ainda se espanta – a desvergonha dos dois actuais partidos de governo.
Outros colegas blogueiros dizem de sua justiça sobre mais esta injustiça feita aos professores: aqui, aqui e aqui.
em 23/07/2011 em 09:00
[…] uma vergonhosa pirueta política; ou ainda vomitando face à desonestidade; e até denunciando a falta total de vergonha, o troca-tintismo politiqueiro, o oportunismo eleiçoeiro, numa “notícia” em que se dá conta da indignação dos outros que se “sentem […]
em 23/07/2011 em 20:01
Esta gente nunca prestou! (… e os milagres, pelos vistos, só curam maleitas físicas).
em 24/07/2011 em 21:58
Como li, algures:
“O que, em nosso entender, não tem grande sentido é estar já a condenar integralmente o homem ainda antes de ele ter tomado decisões de fundo.
(…) Por ora, somos apenas uns tipos que andam a tentar olhar para as coisas com a lucidez possível.”
Vamos, pois, ter de esperar mais tempo. Pelas “decisões de fundo.”
Cumprimentos.
em 26/07/2011 em 00:11
Já agora, cite o resto. E os outros textos todos que temos escrito. Quando tiver o desenho completo, encontrará uma coisa chamada «bom senso».
em 24/07/2011 em 22:44
Mas as decisões de fundo não estão já tomadas?
Orçamento de Estado do PS, Memorando da Troika, Programa de Governo do PSD/CDS são as “decisões de fundo”.
O tecnocrata “independente” que está de serviço para as executar não deveria ter direito ao benefício da dúvida de bloggers minimamente esclarecidos.
em 26/07/2011 em 00:07
José Manuel Vargas (que, pelos vistos, é o seu nome verdadeiro),
Olhe, vá dizer isso ao seu amigo Mário Nogueira, companheiro de partido e de sindicato. É que ele, pelos vistos, não anda a fazer declarações incendiárias sobre Nuno Crato. Pelo contrário, até tem sido bastante comedido, entre o «de pé atrás» e o moderadamente expectante. Não é isso que faz sentido em relação a um ministro que mal aqueceu o lugar? Ao menos aprenda com o seu camarada!
em 26/07/2011 em 18:34
Colega Mário,
O desenho está completo (embora fosse melhor ser um desenho aberto).
Quando se refere a “bom senso” fala desta contradição, e passo a citar:
“(…)Não é isso que faz sentido em relação a um ministro que mal aqueceu o lugar?”
“A confirmar-se esta notícia – e não há, infelizmente, razões para que ela não se confirme -, atingimos um novo degrau mais fundo nos esgotos da falta total de vergonha, do troca-tintismo politiqueiro, do oportunismo eleiçoeiro.”
em 26/07/2011 em 19:00
Agora perdi-me. Onde está a contradição? Num caso, refiro-me a um ministro. Noutro, falo da decisão tomada pelos deputados de dois partidos com assento na Assembleia da República.
Mas eu já percebi o vosso raciocínio: do facto de o dito ministro integrar um governo formado na base de um acordo entre esses dois partidos infere-se que tudo o que ele faça está minado à partida, e que nada há a esperar do cavalheiro em causa. Mas, nesse caso, expliquem-me por que está Mário Nogueira disposto a encetar nova ronda negocial com o ministro. Se nada vale a pena porque o governo é de direita, neoliberal, etc., então para quê negociar? O melhor é partirmos já para a porrada, não?
Não?…
Então?…
em 26/07/2011 em 22:44
Colega Mário M.,
O ministro de que falamos, tal como qualquer outro ministro, faz parte de um colectivo governativo e tem, por isso, de seguir as políticas definidas.
Esta é a contradição a que me referi. Ácho incorrecto misturar
sindicatos e seus dirigentes nesta argumentação.
Cumprimentos.
em 27/07/2011 em 00:24
Percebo por que acha incorrecto. É que assim a contradição fica do vosso lado, non é vero?
em 26/07/2011 em 22:45
*Acho
em 27/07/2011 em 09:09
Penso, falo e escrevo enquanto professora e cidadã que tem o direito de reflectir sobre o que se passa no seu país.
Não entendo o plural “vosso” e “vocês”.
Postas as coisas a este nível, que foi o meu ponto de partida, não estou esclarecida. Antes estivesse em contradição.
em 27/07/2011 em 12:42
Fernanda:
Também tenho alguma dificuldade em perceber certos esquemas mentais, ou melhor, certas mentes esquemáticas que raciocinam a partir do pressuposto de “nós e os outros”.
Uma boa análise das consequências desse tipo de preconceitos pode ser lida em:
https://apede08.wordpress.com/2011/07/25/a-face-medonha-do-%c2%aborgulho-branco%c2%bb/