O arranque do ano lectivo – Intervenção no programa “Discurso Directo” na TVI24
Foi o possível… no tempo disponível. Ficaram por abordar, certamente, outros assuntos importantes como a questão da democratização urgente do modelo de gestão escolar, para dar apenas um exemplo. De destacar pela positiva, de modo geral, a participação do público.
Abraço a todos os colegas.
PS- Agradecimento especial ao colega “Calimero” que gravou e disponibilizou o vídeo no “You Tube”.
em 13/09/2011 em 16:55
Olá, Ricardo,
Venho felicitar-te pela tua muito boa prestação neste programa televisivo. Felizmente para os professores e para a Educação deste país que ainda existem vozes como a tua.
Um abraço,
Mário Carneiro
em 13/09/2011 em 17:32
Brilhante intervenção, Ricardo! Assim é que se fala. De facto o Nogueira e os outros têm muito que aprender, olá se têm. Força! Vamos em frente.
em 13/09/2011 em 17:47
Caríssimo Ricardo,
Estiveste mais-do-que-excelente (passe a analogia “avaliativa”), dizendo tudo o que precisava de ser dito com a contundência e o poder de síntese que te são característicos.
Sintomático dos tempos que correm foi o facto de os telespectadores participantes terem tido intervenções a anos-luz dos vómitos de ódio contra os docentes a que estes programas muitas vezes se prestam. Pelo contrário, as suas participações foram solidárias para com os professores e altamente críticas das opções dos nossos (des)governantes. Mera sorte de teres contado com um auditório simpático ou significará isso que o estado de “desgraça” dos governos tende a aumentar com a crise e que isso se traduz no tipo de intervenções que as pessoas estão dispostas a fazer?
Um abraço
em 13/09/2011 em 18:58
Zé Manel:
Pode-me esclarecer quem é o Nogueira e os outros que, supostamente, têm a aprender com o Ricardo?
E quando diz vamos em frente, é exactamente em que direcção?
E vão sozinhos?
em 13/09/2011 em 21:55
Um abraço forte e o meu obrigado pelas vossas palavras, mais importantes ainda porque vêm de quem tem dado provas de uma intervenção séria, activa e produtiva, total verticalidade e coerência nesta luta.
em 13/09/2011 em 22:44
Postei-o na Carraça…Para uns quantos Xnovos verem…
em 13/09/2011 em 23:01
Excelente (… com as mais apertadas quotas), Ricardo!; estiveste com tudo: pertinência, clareza, honestidade.
Abraço.
Nicolau Marques
em 13/09/2011 em 23:30
Caro Ricardo,
Chamo a isto “mexer nas coisas”.
Estou farto de ouvir sobre o acessório.
Parabéns pela prestação.
em 13/09/2011 em 23:35
Excelente intervenção!
em 14/09/2011 em 00:25
Parabéns Ricardo.
Devo também agradecer porque foi desde há muito tempo a 1ª vez que num pequeno espaço temporal verifiquei que o essencial foi dito de forma clara, exemplificada na 1ª pessoa e representou os docentes (sem assinar desacordos ou actas já feitas)! Identifiquei-me com as 8 turmas, DT, Cursos e toda a papelada que se tem que desenvolver… Pois falta a batalha que não é com aumento de horas lectivas que se resolve o insucesso de disciplinas que sempre ocuparam as manhãs dos alunos já com triplo dos tempos dos outros saberes….
Na ADD remendada deveria haver a quota de brilhante e desta vez seria seu, aqui acho que havia consenso, rigor e não era necessário relatório ou evidencia. Obrigado, Bom ano lectivo!
em 14/09/2011 em 00:29
Olá Ricardo!
Estiveste muito bem, parabéns!
Levei-o para o meu blog.
Um abraço e bom ano lectivo!
em 14/09/2011 em 12:32
Caro Leitor. Salto a primeira parte da questão por óbvia demais. Quanto ao caminho já é algo de mais substancial. Entendemos que este só pode ser a defesa da escola pública, significando com isso o aprofundamento da sua eficiência a todos os níveis. Estamos portanto frontalmente contra as políticas que a pretendem desviar da sua verdadeira e fundamental função, a de ser um local de ensino e aprendizagem, tentando envolvê-la num emaranhado de teias burocráticas e tarefas absurdas que só atrapalham os que se dedicam ao esforço heroico diário de formar os nossos jovens. A classe docente é por isso uma peça central do puzzle e todos os ataques de que tem sido alvo por parte dos mais variados sectores acabam fatalmente por se reflectir no resultado final do seu trabalho, por muito que o poder se afadigue em mascarar e manipular estatísticas e relatórios. É aqui que entram os dirigentes sindicais com a sua permanente atitude de pactuação com o poder e de esvaziamento das lutas e iniciativas de base, autênticos dinossauros auto-perpetuados nas direcções, frequentemente meros piões de outros interesses que não os nossos e cuja suprema ambição é a manutenção do status quo.
Se vamos fazer esta luta sózinhos? Felizmente há um crescente número de colegas que pensa cada vez mais deste modo. Ainda bem!Como dizia o poeta:- “Na aparência sózinhos…multidão na verdade…lutaremos…”
em 14/09/2011 em 14:39
Zé Manel:
Até “estatísticas e relatórios” escreveu um texto aceitável.
O resto do período já entra no domínio da fantasia.
Essa dos “piões” (sic) de outros interesses é mesmo uma cassette tão riscada que nem os mais saudosistas do antes 25 Abril já tocam.
Mas o disparate é livre e não paga imposto. Mas devia, porque com os “zé manéis” que há por aí muito aumentariam as receitas.
em 14/09/2011 em 15:22
Está visto que o Leitor não conhece o Zé Manel. Ou conhece só de vista. O problema é que o Zé Manel não diz o que diz por ouvir dizer ou porque sofre de algum tique anti-sindicalista, acusação que normalmente é lançada sobre todos quanto ousam discutir e divergir da linha de rumo superiormente traçada pelas cúpulas sindicais. O que custa aos “leitores”, que há por aí, é que isto é dito por quem sempre esteve por dentro (e continua a estar), por quem foi anos a fio delegado sindical, junto das bases, e desde sempre filiado no SPGL. O que custa é encaixar estas críticas, reflectir sobre elas, com humildade, e iniciar mudanças. Com coisas simples, como a desblindagem dos estatutos e a limitação de mandatos dos dirigentes sindicais. Simples em democracia, simples num sindicalismo livre e independente. Seriam boas decisões e bons sinais no caminho da renovação e fortalecimento do movimento sindical, na sua ligação às bases e na alteração de velhas rotinas.
Creio também que com as atitudes de insistente e repetido autismo face às críticas e contributos de muitos professores (sejam ou não sindicalizados), as actuais direcções sindicais (instaladas numa lógica de rotativismo político-sindical, com distribuição de lugares pelas diversas clientelas, e fazendo da luta, e da negociação, a sua verdadeira razão de vida independentemente dos resultados), vão caminhando num sentido errado, que as pode levar a um beco sem saída. Mas quem sou eu para falar? Pois claro…
Cá estaremos para acompanhar o evoluir da situação, apoiando a renovação e a mudança.Porque a evolução na continuidade é simplesmente… mais do mesmo. Não tem servido e está provado que não entrega resultados satisfatórios. Ora isso é precisamente o que queremos: mais e melhor acção sindical traduzida numa maior eficácia nos resultados da luta. E a nós não nos podem acusar de falar da luta, sem a fazer.
Finalmente, aproveito para agradecer, uma vez mais, as palavras dos colegas sobre a intervenção no programa. São estimulantes e dão-nos força para continuarmos.
em 14/09/2011 em 19:35
“Desblindagem dos estatutos” e “limitação dos mandatos” são ideias interessantes, entre outras, para fortalecer a democracia sindical. Mas são decisões que competem aos sócios dos sindicatos.
“Sindicalismo livre e independente” foi a concepção que levou à criação dos TSD e da UGT que qualquer professor atento (sindicalizado ou não) sabe perfeitamente que não são nem livres, nem independentes.
“Direcções instaladas na lógica do rotativismo político-sindical” é uma atoarda que só pode provir de quem desconhece completamente a vida sindical.
“Distribuição de lugares pelas clientelas” é uma afirmação que conviria concretizar, exemplificando com factos.
em 14/09/2011 em 20:48
O meu comentário é demasiado claro para necessitar de exemplo ou precisão, mas ainda assim aqui vai:
A desblindagem de estatutos e a limitação de mandatos dos dirigentes sindicais são “ideias interessantes”, mas talvez pouco convenientes… digo eu. Claro que são decisões dos sócios, mas que também podem ser propostas e depois materializadas pelas direcções sindicais, estou correcto? Assim sendo… porquê a demora? Ou será que pretendam eternizar-se nos cargos e dificultar a construção de alternativas. Será?
“Sindicalismo livre e independente” é algo que precisamos como de “pão para a boca” e creio que seria um grande passo para recuperar a mobilização e unidade perdidas. Não faço ideia se já foi slogan de alguma tendência ou sindicato, nem isso me interessa. Não a conoto com mais nada a não ser com a minha convicção.
“Direcções instaladas na lógica do rotativismo político-sindical” é uma constatação óbvia cujo desmentido só poderia ser feito com a vitória de uma lista à direcção verdadeiramente independente e livre de influências político-partidárias. E mesmo aqueles que andam há anos e anos a tentar corporizar uma alternativa, não conseguem romper essa teia… não é assim caro Vasconcellos? Admiro-lhe a perseverança…
“Distribuição de lugares pelas clientelas” é outra realidade tangível, baseada na alegada reserva de lugares nas listas para cumprir quotas afectas a certas tendências, deste ou daquele partido político. Situação que tem gerado algumas polémicas internas e que já vi discutidas abertamente na praça pública.
em 14/09/2011 em 21:20
Sem exemplos que confirmem as afirmações, não adiantamos nada nesta troca de opiniões. Julguei, sinceramente, que o Ricardo estava melhor informado.
Esse Vasconcellos que interpela é algum monárquico?
em 14/09/2011 em 21:42
Registo a incapacidade de rebater o que escrevi. Quanto ao Vasconcellos… na sua resposta está a medida do respeito que tem pelos que, mesmo por dentro, procuram defender as suas ideias e propor alternativas. Exemplar e absolutamente paradigmático. Ainda assim, todos sabemos que “não há noite tão longa que não encontre o dia”…
em 14/09/2011 em 22:10
Sem exemplos concrectos, nada se adianta na discussão. Só isso. Em Bizâncio, discussões dessas deram o resultado conhecido. Partindo do princípio que estamos do mesmo lado e temos opiniões diferentes.
Quanto ao Vasconcellos, escrito com dois ll, à maneira da velha fidalguia, talvez seja “monárquico” também no sentido em que não se inscreve no “rotativismo” de que o Ricardo fala.
Mas se calhar conviria ao Ricardo conhecer outras versões das histórias que lhe contaram.
em 14/09/2011 em 23:05
Fico grato com o facto de me apontar apenas um “L” a mais nos meus comentários. O resto é muito mais complicado contraditar… o que se compreende facilmente.
Por agora, vou dedicar-me aqui a uns testes diagnóstico que preciso de finalizar…
Sábado à tarde, no liceu Camões, a luta continua. E antes disso, quem sabe, umas opiniões impressas.
em 15/09/2011 em 00:33
Muito bem!
em 15/09/2011 em 19:50
Amanhã vou ter ocasião de te felicitar pessoalmente.
Mas ficam desde já aqui as minhas grande felicitações pela tua prestação pública.
Isto não é apenas aquela pancadinha nas costas que se dão aos amigos e aos colegas.
Estiveste muito bem, foste incisivo, sintético, claro e com um discurso bem estruturado em relação aos vários temas e assuntos.
Foi interessante ver a reacção dos telespectadores, de algum apoio e concordância com o teu discurso. Estarão os tempos diferentes?
Talvez esta seja a grande forma de luta da APEDE: a intervenção certeira através da blogosfera e da comunicação social.
Para ti, um grande abraço de parabéns e apoio.
em 15/09/2011 em 23:02
Olá Eduardo,
Agradeço as tuas palavras e apoio. Temos estado juntos, com outros colegas, nesta caminhada de intervenção cívica, e quero realçar que também é teu o trabalho que a APEDE vai desenvolvendo em prol da Escola pública, da dignificação da nossa profissão e da melhoria do ensino.
Até amanhã, no sítio do costume 🙂
Abraço forte
P.S. Aos restantes colegas que me dirigiram palavras de apoio e felicitações, fica um abraço e o meu obrigado. E vamos à luta pois, como já escrevi antes, temos muita coisa por conseguir e outra tanta por evitar!!!
em 16/09/2011 em 00:17
Parabéns pela intervenção clara do Ricardo!
Uma pergunta para não se levar a mal, nem se “passar dos carretos”:- e essa luta não é só dar “murros na mesa”, pois não?
Lol….
em 16/09/2011 em 01:37
A luta dos professores tem tido muitos momentos, a nossa participação tem sido bastante activa e só foi pena terem ficado por dar alguns “murros na mesa”, em certos “tabuleiros” negociais. Estaremos sempre a tempo… desde que não haja quem prefira “hibernar”.
Abraço