Manifestação de 15 de Outubro
A manifestação convocada para 15 de Outubro merece o nosso apoio e adesão, não apenas (ou não essencialmente) por ser uma manifestação desenquadrada das organizações habituais, algo que parece andar a excitar os reflexos condicionados da soldadesca policial e pidesca. Ao contrário do que alguns paranóicos de certas organizações-que-temos imaginam que nós pensamos, a verdade é que não consideramos tal desenquadramento como sendo, por si só, uma virtude. O seu conteúdo político é que nos parece decisivo para decidirmos do seu mérito.
Ora, o mérito maior da manifestação do próximo 15 de Outubro reside no seu carácter transnacional. Reside no facto de que, pela primeira vez, as pessoas vão estar a manifestar-se, ao mesmo tempo em diversos países, contra a loucura e o crime social do capitalismo financeiro.
Não é plausível que desta manifestação resultem grandes abalos. As ilusões são a armadilha mais letal nos tempos que correm. Mas o simples facto de saírem à rua milhares e milhares de cidadãos de países diferentes, com situações económicas e sociais diversificadas, unidos num mesmo protesto contra a barbárie do grande capital, é um acontecimento da maior relevância.
Pode, para já, não mudar nada. Mas é também possível que seja o embrião de uma nova consciência: a de que só se pode lutar eficazmente contra um sistema assente em movimentos transnacionais de capital se essa luta se basear numa grande rede, igualmente transnacional, de resistência e de recusa.
em 16/10/2011 em 22:06
É com pena e desilusao ver o que está a acontecer financeiramente em Portugal. Não somos um pais rico e os cortes que estão a fazer não é uma solucão. Quando chegar o dia em que não consiga pagar as minhas despesas ,mudo me para a escadaria e relvado do parlamento. Pois os srs que debatem e governam com os seu fatinhos de mil euros vão cortar nas reformas e subsidios para pagar os seus luxos. vou transformar um canto do parlamento numa pequena india, vou dormir obrar, urinar nos seus cantos pois foram eles que me retiraram tudo o que construi.
“Casei me com Africa” diz o passos coelho, mas não é a Africa da Somalia de certeza…é a Africa rica, e eu não quero ser uma escrava laboral . Por isso temos que lutar pelos nossos direitos, e que hajam pessoas inovadoras e construtivas nas futuras eleições.As que foram ate hoje nunca me fizeram ter vontade em votar, pois não dão credibilidade e estabilidade.
em 18/10/2011 em 01:27
Quero fazer um apelo para a proxima Manifestacao a policia, senhores agentes da au(s)t(e)uridade, que nesta Assembleia Popular foram lembrados como homens tambem por detras de fardas: Se estao para NOS proteger que em vez de estarem de frente para nos e a proteger o governo que fiquem de costas para nos e connosco de caras e armas para o governo! Tenho dito.