Simpático, dialogante, boa pessoa e… politicamente irrelevante
Ok, ele tem cara de boa pessoa (e é-o, provavelmente), um ar simpático e cordato, e foi sempre de uma enorme gentileza quando nos recebeu na qualidade de presidente da comissão parlamentar para os assuntos educativos. Também é verdade que afivelava uma aura de oposição às políticas de José Sócrates, mas, na hora da verdade (a das votações na Assembleia), alinhava docilmente com a linha socratina. Ele é tudo isso. E é mais uma coisa…
… A mais acabada irrelevância política que já esteve à frente da direcção do PS.
Não precisamos de explicar porquê, pois não?
em 13/11/2011 em 00:10
Não sei se será tão irrelevante assim. A verdade é que o sr. Seguro (eufemismo) se encontra numa posição bastante incómoda e de todo insegura. Por um lado, é obrigado a fazer tabu e a fingir esquecer o maior desastre a que o seu partido conduziu o país, pois para isso foi eleito. Por outro lado, e na qualidade de lider da oposição (qual oposição?)tem de fingir opor-se às medidas da troika, cujo memorando tb foi assinado pelo seu camarada sr. Sousa. Como se estas camisas de forças ainda não fossem suficientes, tb é obrigado a engulir não só a farpas do docente de Boliqueime, mas os remoques do PM quando afirma:- Sim, estas medidas são minhas, mas fui obrigado a tomá-las por causa do vosso desgoverno.
Logo, a culpa nem é do Coelho, coitado, que se esforça tanto! De modo que o homem se vê entalado por todos os lados e não consegue dar uma de sua graça. O indivíduo está portanto condenado a não poder ter ideias, a não poder criticar, a não poder mexer uma palha, pois todos os caminhos à sua volta estão completamente armadilhados. O que me admira é que um político de relevo (este ou outro) tenha estômago para pactuar com tudo isso sem ter coragem de partir a loiça. Mas suponho que tal já deve fazer parte do curriculo de quem se candidate a postos de tanta “importância” !!!!!
em 13/11/2011 em 02:22
A irrelevância de António José Seguro decorre, basicamente, de dois factores: desde logo, do facto de o PS não contar para a formação de maiorias determinantes na Assembleia da República (contaria para o caso de uma revisão da Constituição, mas o Passos Coelho já está a revê-la recorrendo apenas a decretos-lei); mas também do facto de Seguro não estar minimamente interessado – nem ter fibra política ou moral para isso – em romper decididamente com a herança socratina, o que o leva a subscrever, na prática, todas as políticas do actual governo. Nem chega a ser oposição digna desse nome.
em 13/11/2011 em 11:44
Eu vou dizer-lhes o que o homem realmente é: ele é um dos maiores tózés que em algum tempo e lugar existiram.
O ps tem à sua frente o mais completo tózé que eu já vi.
Reparem na beicinha que ele faz quando diz aquelas grandiloquências que não são mais do que flatus vocis que lhe saem por aquele beicinho de cu de galinha.
Coitadinho do tózé que só tózé e nunca será mais do que um homenzinho tózé.