Passos Coelho arrisca-se a entrar no Guiness…

… como o líder político que falhou, da forma mais retumbante, umas eleições que pareciam garantidas (pareciam!).

Se não estivéssemos a viver uma tragédia, isto até seria cómico. É um comentário definitivo sobre o chamado «maior partido da oposição». Um partido tão habituado à intriguice e às lutas fratricidas (e, já agora, à escolha de coisas inenarráveis para lhe presidir) que nem sequer consegue lobrigar uma estratégia mínima para derrotar um primeiro-ministro odiado por oitenta e tal por cento dos portugueses.

É caso para dizer: fantástico, melga!

(Nota à margem: não que nos aqueça ou arrefeça saber se é o Dupond do PS ou o Dupont do PSD que vão ocupar a cadeira de amanuense do FMI e da Sra. Merkel. O PS mereceria um afastamento prolongadíssimo do poder, é certo. Mas para colocar as actuais inépcias do PSD em seu lugar, incompetentes com outro nome e danadinhos para entregar o que resta deste país às sanguessugas do costume? E depois, quando falamos de poder, estamos a falar verdadeiramente de quê? Das tristezas que farão o papel de ministros e de primeiro-ministro? Ou dos FMIs deste mundo?)