Subscribe to comments with RSS ou TrackBack para 'Fórum'.
Gabriel said,
em 17/05/2010 em 00:22
Afinal que se passa com o ECD?
Sumiu-se?… Foi para a gaveta?…
Tá no WC a servir de papel higiénico?…
Porque continua tudo na mesma?…
Porque estão os docentes cada vez mais ansiosos???!!!
Responda quem saiba.
Abraço
Mas eis que o C. de Ministros decide a extinção da disciplina de Área Projecto e “liberaliza” os tempos de aulas que podem variar entre os 45m e os 90m.Será que esses incompetentes vivem aqui ou na China? Não lhes passará pela cabeça a quantidade de horas de trabalho que custa às estruturas das escolas a elaboração atempada de horários para que tudo funcione com aquele mínimo de regularidade indispensável a aprendizagens consequentes???? Então, quando tudo já navega à velocidade de cruzeiro, ZUMBA! Baralha-se e dá-se de novo.E o pessoal que se desenrasque como entender.Não digo que essa disciplina fizesse alguma falta. Na maior parte dos casos até só se andava a encher balões e a desperdiçar o precioso recurso do tempo. Mas vir nesta altura alterar o panorama é de uma irresponsabilidade atroz.E agora??? Vamos parar as aulas para refazer os horários? Uma vez que a disciplina tem ou tinha dois professores, o que é que lhes irá acontecer??? Se queriam mudar mudassem antes. Ele há coisas que não dá para entender mesmo.
Colegas
Na minha escola (Escola Secundária do Monte de Caparica), já 75
professores assinaram o manifesto, cujo conteúdo vos envio.
Suponho que haverá ainda mais assinaturas, mas, de momento, estamos de luto: no sábado, faleceu uma colega de 31 anos num acidente de viação.
Um abraço
Helena Fraga
MANIFESTO
Os professores da Escola Secundária do Monte de Caparica, abaixo-assinados, assumem publicamente o seu repúdio pelo modelo de avaliação actualmente em vigor que consideram injusto, destituído de rigor e seriedade pelas seguintes razões:
1. Não tem carácter formativo e destina-se, essencialmente, a garantir a progressão na carreira,
que foi suspensa em Janeiro do corrente ano;
2. Não garante a imparcialidade, já que avaliadores e avaliados são concorrentes a uma mesma carreira profissional;
3. A avaliação realiza-se entre pares, pondo em causa o clima de partilha de saberes e experiências entre os docentes que é a base fundamental para um trabalho reflectido e bem fundamentado.
4. Os relatores não têm qualquer formação especializada na área de avaliação de desempenho para o exercício da função;
5. A diferenciação dos desempenhos, afixada em percentagens em cada agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas, para atribuição de menções qualitativas respectivamente de Excelente e Muito Bom, impede o efectivo reconhecimento do mérito;
6. A não transparência do modelo, já que apenas “são divulgados na escola os resultados globais da avaliação por menção qualitativa, mediante informação não nominativa”, ou seja, não se sabe quem são os professores Excelentes e Muito Bons, criando dúvidas, inseguranças e suspeições;
7. Como a classificação, a reclamação e o recurso são decididos pelo mesmo círculo de pessoas, o avaliado não tem garantida a possibilidade de defesa contra classificações injustas;
8. A burocrática e excessiva complexidade dos domínios e indicadores dos descritores, mencionados para cada uma das dimensões caracterizadoras da actuação profissional do docente, traduzíveis em níveis qualitativos, dificultará a interpretação objectiva, a realizar
pelos avaliadores, do grau de consecução dos avaliados;
9. As tarefas burocráticas exigidas por este modelo vêm ocupar o tempo destinado à preparação das actividades lectivas, à construção de materiais didácticos que se querem inovadores, ao acompanhamento de projectos diversos, já que além da observação de aulas, o relator tem de apreciar os relatórios de auto avaliação e respectivas evidências, preencher fichas de avaliação, realizar entrevistas com os avaliados, e reunir com o júri de avaliação, tarefas a realizar em simultâneo com o decurso pleno da actividade lectiva;
Pelas razões expostas, não restam dúvidas que o actual modelo de avaliação é injusto, confuso, não exequível e com implicações muito negativas no funcionamento das escolas, na prática pedagógica e na qualidade da escola pública, devendo, por isso, ser rapidamente suspenso para que se procure construir um modelo credível, justo e formativo de avaliação de professores.
em 17/05/2010 em 00:22
Afinal que se passa com o ECD?
Sumiu-se?… Foi para a gaveta?…
Tá no WC a servir de papel higiénico?…
Porque continua tudo na mesma?…
Porque estão os docentes cada vez mais ansiosos???!!!
Responda quem saiba.
Abraço
em 26/06/2010 em 16:05
Estará tudo com as havaianas, na praia????
COLEGAS HÁ JURISTAS E PROVIDENCIAS CAUTELARES!!!!!!
em 07/09/2010 em 15:17
PELOS VALORES DO SER HUMANO VISITE O BLOGUE:
http://josepiresapresidencia.blogspot.com/
em 19/10/2010 em 12:19
Mas eis que o C. de Ministros decide a extinção da disciplina de Área Projecto e “liberaliza” os tempos de aulas que podem variar entre os 45m e os 90m.Será que esses incompetentes vivem aqui ou na China? Não lhes passará pela cabeça a quantidade de horas de trabalho que custa às estruturas das escolas a elaboração atempada de horários para que tudo funcione com aquele mínimo de regularidade indispensável a aprendizagens consequentes???? Então, quando tudo já navega à velocidade de cruzeiro, ZUMBA! Baralha-se e dá-se de novo.E o pessoal que se desenrasque como entender.Não digo que essa disciplina fizesse alguma falta. Na maior parte dos casos até só se andava a encher balões e a desperdiçar o precioso recurso do tempo. Mas vir nesta altura alterar o panorama é de uma irresponsabilidade atroz.E agora??? Vamos parar as aulas para refazer os horários? Uma vez que a disciplina tem ou tinha dois professores, o que é que lhes irá acontecer??? Se queriam mudar mudassem antes. Ele há coisas que não dá para entender mesmo.
em 14/03/2011 em 18:16
Colegas
Na minha escola (Escola Secundária do Monte de Caparica), já 75
professores assinaram o manifesto, cujo conteúdo vos envio.
Suponho que haverá ainda mais assinaturas, mas, de momento, estamos de luto: no sábado, faleceu uma colega de 31 anos num acidente de viação.
Um abraço
Helena Fraga
MANIFESTO
Os professores da Escola Secundária do Monte de Caparica, abaixo-assinados, assumem publicamente o seu repúdio pelo modelo de avaliação actualmente em vigor que consideram injusto, destituído de rigor e seriedade pelas seguintes razões:
1. Não tem carácter formativo e destina-se, essencialmente, a garantir a progressão na carreira,
que foi suspensa em Janeiro do corrente ano;
2. Não garante a imparcialidade, já que avaliadores e avaliados são concorrentes a uma mesma carreira profissional;
3. A avaliação realiza-se entre pares, pondo em causa o clima de partilha de saberes e experiências entre os docentes que é a base fundamental para um trabalho reflectido e bem fundamentado.
4. Os relatores não têm qualquer formação especializada na área de avaliação de desempenho para o exercício da função;
5. A diferenciação dos desempenhos, afixada em percentagens em cada agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas, para atribuição de menções qualitativas respectivamente de Excelente e Muito Bom, impede o efectivo reconhecimento do mérito;
6. A não transparência do modelo, já que apenas “são divulgados na escola os resultados globais da avaliação por menção qualitativa, mediante informação não nominativa”, ou seja, não se sabe quem são os professores Excelentes e Muito Bons, criando dúvidas, inseguranças e suspeições;
7. Como a classificação, a reclamação e o recurso são decididos pelo mesmo círculo de pessoas, o avaliado não tem garantida a possibilidade de defesa contra classificações injustas;
8. A burocrática e excessiva complexidade dos domínios e indicadores dos descritores, mencionados para cada uma das dimensões caracterizadoras da actuação profissional do docente, traduzíveis em níveis qualitativos, dificultará a interpretação objectiva, a realizar
pelos avaliadores, do grau de consecução dos avaliados;
9. As tarefas burocráticas exigidas por este modelo vêm ocupar o tempo destinado à preparação das actividades lectivas, à construção de materiais didácticos que se querem inovadores, ao acompanhamento de projectos diversos, já que além da observação de aulas, o relator tem de apreciar os relatórios de auto avaliação e respectivas evidências, preencher fichas de avaliação, realizar entrevistas com os avaliados, e reunir com o júri de avaliação, tarefas a realizar em simultâneo com o decurso pleno da actividade lectiva;
Pelas razões expostas, não restam dúvidas que o actual modelo de avaliação é injusto, confuso, não exequível e com implicações muito negativas no funcionamento das escolas, na prática pedagógica e na qualidade da escola pública, devendo, por isso, ser rapidamente suspenso para que se procure construir um modelo credível, justo e formativo de avaliação de professores.
em 18/01/2012 em 23:10
o sistema de educação brasileira suporta uma formação europeia? estará em condições de receber emigrantes…o que pensam??