Miguel Sousa Tavares mentiu! Há jornalistas na SIC? E direcção de informação?

Miguel Sousa Tavares mentiu! E há que dizê-lo sem tibiezas. Mentiu uma e outra vez, descarada e vergonhosamente! Mentiras dolosas, assassinas, que insultam os professores e  intoxicam a opinião pública.

Não é verdade que todos os professores sejam classificados (a única verdade do que disse, pois realmente somos- mal- classificados quando devíamos ser- bem- avaliados) com Muito Bom ou Excelente (para MST o Excelente é “óptimo”, o que mostra bem como domina o assunto).

 Não é verdade que os professores tenham passado “a ganhar todos mais, automaticamente” (e tal nunca foi verdade, apesar das repetidas mentiras de José Sócrates a propósito das famosas “progressões automáticas”)  e  também não é verdade que a actual ministra tenha “desmanchado aquilo tudo” (a verdade é que, infelizmente, e em prejuízo da Escola Pública e de um Ensino de Qualidade, não “desmanchou” quase nada).  Mas temos de admitir que não deixa de ser curiosa a utilização da expressão “desmanchar” quando se invoca a obra de Maria Lurdes Rodrigues à frente do Ministério da Educação.

Rodrigo Guedes de Carvalho, lamentavelmente, mostrou a pior face do jornalismo que temos, neste país doente: não se mostrou preparado nem informado, não exerceu o contraditório. Se se considera um jornalista sério, como pode ter assistido, impávido e sereno, à expressão de tais dislates?

A APEDE deixa, a bem da verdade e  da correcta informação da opinião pública, um apelo cívico e um repto à SIC: que reponha a verdade, que dê direito de resposta, que promova o contraditório. Qualquer professor desmentirá e desmontará, facilmente, cara a cara, olhos nos olhos, as falácias e as mentiras de Miguel Sousa Tavares. 

15 thoughts on “Miguel Sousa Tavares mentiu! Há jornalistas na SIC? E direcção de informação?

  1. Pingback: Reacções – APEDE « A Educação do meu Umbigo

  2. Os ratos são sempre os primeiros a abandonar o navio. Ao menos que soubesse ser solidário nesta hora de apoplexia com o governo xuxa que sempre apoiou. Nem isso sabe ser.
    Ainda por cima diz disparates que, como sabe qualquer cidadão medianamente informado, não se verificam na realidade. Os professores não ganham mais mas menos; só uma escassa minoria foi avaliada em muito bom e excelente ( e não «óptimo», ele disse »óptimo» :-)))) e isso não se repercutiu em aumentos dos seus salários; o governo, infelizmente para a qualidade da educação neste país, não desistiu mas continuou a sua política de vandalismo da escola pública….
    Perante a enormidade de tais barbaridades, saltando à evidência a sua falsidade resta uma de três hipóteses justificativas destas afirmações:
    a) o tavares é ignorante e não sabe do que fala.
    b) o tavares debitou falsidades de má fé e mente.
    c) o tavares não estaria no seu estado norma e isto é apenas um indíco do seu estado de percepção alterada da realidade…
    d) um pouco disto tudo.
    Pessoalmente não vejo outra forma de entender tanta falsidade, já agora, proferida de forma tão raivosa que mete dó.
    Finalmente, que raio de jornalista é aquele ali a fazer de sempre em pé, sem estar minimamente informado do que o outro diz?

  3. O senhor Sousa não é assim tão parvo. Ele sabe que, independentemente das indignações que provoca com as suas parvoíces, os professores lhe vão comprar, já hoje ou amanhã, as escrevinhices que ele produzir.
    Os professores são brandos. Para calar com as suas agressões bastava uma campanha de devolução dos livritos que cada professor tem em casa para a SIC. Provavelmente, bastavam mil professores fazê-lo para cairem uns milhares de livros naquela estação televisiva. Ia ser o bom e o bonito! Mas quando se fala nisso, as pessoas acham que não podem dispensar os quilos de papel que ele lhes vendeu.
    Não sei se é falta de vergonha dos professores se é uma tendência masoquista natural ou criada pela nova tendência de má-criação de muitos dosalunos.
    Eu já não compro há anos e estou disposto a devolver o que tenho, já hoje!

    • Sim, era exactamente isso que deveria ser feito! eu também não tenho, mas se o tivesse, fá-lo-ia. Seria bom que tivéssemos essa capacidade de mobilização, como já tivemos noutros tempo, e se marcasse uma semana para muita gente, com vergonha na cara e sentido da dignidade, fazer isso. Esses livros já lhe deram lucro, mas perceberia perfeitamente que não ganharia mais dinheiro com essas pessoas… comigo não ganhará, certamente.

  4. A este todos os vómitos são permitidos.
    Por ser filho da poetisa? Por ser filho do advogado sem medo?
    Mistério!…

  5. Subscrevo tudo o que aqui foi dito e acrescento: o que esse senhor diz não me espanta.
    Escrevi, fez em Março dois anos, uma carta “Sobre os professores: a Miguel Sousa Tavares” que circulou( e ainda circula!) por aí. Como não tinha outras provas, além de testemunhos orais e alguns escritos em blogues, de que ele tinha dito “Os professores são os inúteis mais bem pagos do país .”, fui obrigada a escrever uma carta de retractação, que o senhor fez questão que eu publicasse no mesmo espaço onde havia sido publicada a outra. Fi-lo porque, como referi, eram limitadas as provas que tinha .
    Agora o caso é deiferente. Há provas. Há gravação. De que estamos à espera?

  6. Assisti a esse número do MST perante um Guedes de Carvalho impávido e sereno.
    Fiquei a pensar se era eu que tinha pifado tendo visões acordada. Mas como me sentei em cima do gato e ele miou, percebi que estava na minha sala, acordada e sem visões.
    Quando a estupidez é demasiado grande dá-me para rir. (Aconteceu-me o mesmo com a dor de coração do nosso PM que, como não é doido varrido, é dos maiores vigaristas que já vi !)
    Peço desculpa de me ter dado para rir, que o assunto é sério.
    Não tenho nem um livrinho desse MST, logo não posso enviá-lo à SIC.
    Mas, pensando bem, vou enviar uma carta.
    Não deve servir para muito, mas enfim…
    Se não fosse a impossibilidade de se ser filho de Mãe incógnita, diria que este anormal não era filho de Sophia.
    A Senhora que escreveu “Porque”.

  7. Esse MST é o inútil mais bem considerado pela comunicação social deste país.
    Em lugar de “bater” nos professores, poderia fazer um programa sobre alguns graves problemas da sociedade portuguesa (por ex, a violência doméstica, o alcoolismo, …)

  8. “Sul”,revela-nos a admoestação de uma mãe que face à impaciência do seu filho durante a viagem a Roma, lhe diz:- « Miguel, olhar também é viajar». O filho, reconhece ter ficado eterno” prisioneiro” do conselho materno, admitindo que procuraria doravante, ser mais verdadeiro! Todavia, ST teve o tempo suficiente para se esquecer da bondade da expressão; paulatinamente enveredou por alinhamentos múltiplos: entre a concupiscência e a cortesanice,olha definitivamente pelos seus interesses mundanos, com desprezo pela autenticidade do objecto. A sua última intervenção na SIC revela o discurso familiar que tem utilizado sempre que se dirige aos professores. ST manifesta não somente uma narrativa trauliteira e reaccionária, como fundamentalmente, revela uma ignorância que confrange, sobre tudo o que se relaciona com o fenómeno educativo e, em particular, com a vida interna das comunidades escolares. As mentiras e as obscenidades referidas constituem apenas a incumbência política de que está investido pela ditadura socrática! Ao serviço do bufarinheiro da terceira república e da sua camarilha, chafurda na cropolalia. O seu terrorismo patológico contra os professores encaminha-o para encómios reconfortantes dirigidos à mentecapta da última ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues: a mesma que durante o seu exercício de terror ao serviço da canalhada socialista, encomendou um “trabalhinho” ao Pedroso, irmão do suposto pedófilo PS tudo em nome da eficiência educativa e de alguns milhares de euros para os amigalhaços.É evidente de que as complexidades da vida escolar levar-nos-iam para tempos de reflexão que ST abomina fazer! A sua impaciência está inequivocamente ao serviço do actual regime, enquanto que a sua inépcia é recebida com indignação e, porque não, também com escárnio no seio docente. Não fossem os medos, as desconfianças e os açaimos crescentes que se vivem actualmente nos contextos escolares e no país do bufarinheiro e dos adeleiros ao seu serviço, saia do “pseudónimo” e desafiaria ST para o contraditório. Como diria Santo Agostinho, “Viajar é um livro.Quem não viaja, só lê uma Página”. ST nem sequer se dá ao trabalho de”olhar” um parágrafo da prolixa legislação existente sobre educação.

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