E por que não…?
Ao ler este “post” do Paulo Prudêncio, e este do Octávio Gonçalves, ocorre-nos fazer uma pergunta singela:
Por que não reerguer a bandeira do combate contra um modelo de avaliação do desempenho que continua a ser um monumento de aberrações e de indignidade, que não contribui com um átomo para a melhoria do trabalho dos professores?
E, sobretudo,
por que diabo hão-de os professores pactuar com um qualquer sistema de avaliação quando a sua progressão na carreira está congelada por tempo indeterminado, e quando o que se verifica é, para todos os escalões, uma REGRESSÃO vertiginosa?
Dir-nos-ão: áh, mas as classificações na avaliação agora contam para efeitos do concurso de professores. Pois, nós não esquecemos esse (mais um) fabuloso resultado da clarividência sindical em sede de negociações com o Ministério.
Mesmo assim, perguntamos:
Por que hão-de os professores aceitar que a sua graduação nos concursos de professores esteja dependente da aplicação de um modelo de avaliação que mantém intactos os piores tiques da burocracite e da arbitrariedade?